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5 aplicabilidades clínicas para a cúrcuma

Atualizado: 28 de nov. de 2022


A cúrcuma é uma planta rizomática (da família do gengibre), composta por curcuminóides, sendo o seu principal composto fenólico a curcumina. A literatura, vem demonstrando diversas bioatividades importantes da curcumina como atividade antioxidante, indução de apoptose celular, inibição da proliferação celular, dentre outras. Com base nessas funções, a curcumina também tem sido amplamente utilizada no manejo de diversas doenças. Por isso, conheça 5 aplicabilidades clínicas para a cúrcuma.


1- Doenças neurológicas: A curcumina pode ser eficaz em retardar ou reverter doenças cerebrais e diminuições da função cerebral relacionadas à idade. Isso acontece através do desencadeamento da expressão do Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF), pois auxilia a estimular o crescimento de novas células cerebrais, podendo afetar a função cerebral e o desenvolvimento de demência.


2- Câncer: A curcumina pode atuar na carcinogênese, afetando a angiogênese e o crescimento de células cancerígenas, além de suprimir a metástase das células cancerosas e induzir a apoptose das células cancerígenas através de uma via dependente de proteínas supressoras de tumor importantes, operando na apoptose da proliferação celular e danos ao DNA.


3- Doenças cardiovasculares: Nesse sentido, a atuação da cúrcuma está principalmente relacionada aos seus efeitos protetores na aterosclerose. É capaz de aumentar a função endotelial e diminuir a adesão de monócitos induzida por TNFα em células endoteliais, através da inibição de NF-κB. Além disso, reduz a expressão do receptor de angiotensina II tipo 1 (AT1R), prevenindo assim doenças cardiovasculares.


4- Síndrome metabólica: A curcumina demonstrou atenuar vários aspectos da síndrome metabólica, melhorando a sensibilidade à insulina, suprimindo a adipogênese e reduzindo a pressão arterial elevada, inflamação e estresse oxidativo. Além disso, há evidências de que os curcuminóides modulam a expressão de genes e a atividade de enzimas envolvidas no metabolismo das lipoproteínas, que levam à redução dos triglicerídeos e colesterol plasmáticos, além de que elevam as concentrações de HDL.


5- Doenças inflamatórias intestinais: A curcumina demonstrou uma ampla gama de efeitos no sistema gastrointestinal. Isso porque pode ter efeitos benéficos no microbioma, propriedades antimicrobianas, bem como inibir a transdução de sinal de importantes vias que desempenham um papel fundamental nas doenças inflamatórias intestinais, como:TLR4, NF-κB e AP-1. Também, alterações nos perfis de citocinas, na maturação e diferenciação das células imunes. A culminação do grande número de efeitos da curcumina no epitélio intestinal e no sistema imunológico, é fortalecer a barreira intestinal através da redução da translocação bacteriana e da inflamação.


Referências bibliográficas

MOGHADAMTOUSI, Soheil Zorofchian et al. A Review on Antibacterial, Antiviral, and Antifungal Activity of Curcumin. Biomed Research International, [S.L.], v. 2014, p. 1-12, 2014. Hindawi Limited. http://dx.doi.org/10.1155/2014/186864


BURGE, Kathryn et al. Curcumin and Intestinal Inflammatory Diseases: molecular mechanisms of protection. International Journal Of Molecular Sciences, [S.L.], v. 20, n. 8, p. 1912, 18 abr. 2019. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/ijms20081912.


PULIDO-MORAN, Mario et al. Curcumin and Health. Molecules, [S.L.], v. 21, n. 3, p. 264, 25 fev. 2016. MDPI AG.http://dx.doi.org/10.3390/molecules21030264.

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