Para qualquer estímulo que o nosso organismo trabalhe, é necessário que haja o fornecimento de energia e que esse seja o suficiente para cumprir todas as demandas metabólicas. Nesse sentido, a todo momento são realizadas diversas reações químicas com um único propósito, manter a homeostase do nosso corpo. Contudo, para que isso ocorra de maneira saudável, as mitocôndrias precisam ter um trabalho eficiente na geração de energia. Além disso, essa organela pode trazer outras contribuições para o nosso metabolismo.
Principais contribuições das mitocôndrias
Como citado anteriormente, essa organela é responsável pelo fornecimento de energia ao metabolismo, isso através da geração de moléculas de ATP, o que torna a mitocôndria nossa casa de força. Ademais, durante essa produção são geradas de espécies reativas de oxigênio (EROs) que, em níveis baixos, desempenham importantes funções de sinalização, estando relacionada com os processos de proliferação e diferenciação celular, o que torna as mitocôndrias essenciais principalmente no sistema imunológico e ao fornecimento de energia.
Além das mitocôndrias serem consideradas uma organela bioenergética, ela também apresenta uma ação de biossíntese, sendo uma fonte de substratos celulares para a formação de algumas moléculas. Nesse sentido, podemos citar o α-cetoglutarato encontrado no ciclo de Krebs, que é um precursor de glutamato, glutamina, prolina e arginina, enquanto o oxaloacetato produz lisina, asparagina, metionina, treonina e isoleucina.
Disfunção mitocondrial
Por outro lado, temos a disfunção mitocondrial, um resultado do mau estilo de vida. Esse cenário é marcado principalmente pelo aumento da produção de EROs levando a um estresse oxidativo e posteriormente a uma inflamação crônica. Como resultado desse processo, há uma ineficiência da função mitocondrial e, como você sabe, essa organela é responsável pela produção energia para o nosso metabolismo. Portanto, todo o nosso organismo pode se comprometer, com o aparecimento de algumas morbidades, com o aumento da resistência à insulina, hipertrigliceridemia e o acúmulo de gordura visceral, tudo isso levando a doenças cardiovasculares e a Diabetes Mellitus Tipo 2.
Para um estudo mais aprofundado sobre o tema, segue algumas sugestões de leitura:
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