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Entenda os pontos principais sobre o Sistema Endocanabinoide

Atualizado: 23 de nov. de 2022


Cada vez mais o Canabidiol (CBD) ganha destaque na comunidade científica. Isso se dá porque diferentes alvos de ligação e vias de sinalização têm sido elucidadas para justificar os efeitos biológicos observados para o CBD. Dentre estas, o CBD participa da modulação do Sistema Endocanabinoide, descrito como um dos sistemas bioquímicos mais complexos e relevantes do organismo humano, composto por três principais pilares que são: os receptores, moléculas ligantes e as enzimas.


Só para você ter uma ideia, não é um sistema recém-descoberto, é muito antigo e já era encontrado em esponjas marinhas, para que elas conseguissem possuir um sistema nervoso.


A principal função desse sistema é cuidar da homeostase do organismo, ou seja, auxiliar a manter as moléculas organizadas de forma "hierárquica". Quando esse sistema é ativado, consegue agir como um fator de neuroprotecão, além de atuar na imunidade e inflamação, apoptose e carcinogênese, redução de dor, memória emocional, fome, humor e estresse. Ademais, em relação ao emagrecimento e o sistema endocanabinóide, os indivíduos com sobrepeso e obesidade, possuem uma maior ativação desse sistema, consequência que pode relacionar-se ao aumento da fome.


Logo, o Sistema Endocanabinóide, constituído pelos endocanabinóides anandamida (AE) e 2-araquidonoilglicerol (2-AG), pelos receptores canabinóides CB1 e CB2 e pelas enzimas de síntese e degradação destes endocanabinoides, é responsável pela manutenção da homeostase do organismo, incluindo a regulação de funções imunológicas, digestivas, neurológicas, metabólicas e reprodutivas, dentre outras.


Por fim, existem várias formas para estimular esse sistema, como por exemplo: exercício físico, dietas ricas em ômega 6, vitamina A, banho frio, hormônio progesterona, lactobacillus acidophilus e jejum.


Referência bibliográfica

Joshi N, Onaivi ES. Endocannabinoid System Components: Overview and Tissue Distribution. Adv Exp Med Biol. 2019;1162:1-12. doi:10.1007/978-3-030-21737-2_1


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