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Ácido ursólico e irisina: o que você precisa saber?

Atualizado: 23 de nov. de 2022


A Irisina é um hormônio cuja produção é induzida pelo exercício físico. Já o ácido ursólico é um composto presente naturalmente em flores, folhas e frutos utilizados na fitoterapia, como Rosmarinus officinalis (alecrim) que por sua vez, promove o desenvolvimento do músculo esquelético. Nesse sentido, entenda o que você precisa saber da relação entre ácido ursólico e irisina.


Principais efeitos da Irisina


A irisina apresenta papel importante na melhora da sensibilidade à insulina e à inflamação, mantendo a homeostase da glicose e a diminuição dos níveis de citocinas. Ela participa na ativação de mudanças profundas no tecido adiposo, estimulando o seu escurecimento e o aumento da expressão de UCP-1(Uncoupling Protein 1), uma proteína encontrada no tecido adiposo e nas mitocôndrias.


Esse processo pode desencadear um significativo aumento no gasto de energia corporal total e na obesidade associada à resistência insulínica. Assim, a ação da irisina indica alguns dos benefícios mais importantes do exercício e da atividade muscular.


Ácido ursólico


Já, o ácido ursólico recentemente, demonstrou ter importantes papéis biológicos, incluindo anti-acúmulo de gordura, resistência anti-insulina via IGF-1 (proteína produzida no fígado), anti-câncer e efeitos anti-inflamatórios. Seu principal mecanismo parece ser o aumento ou manutenção da massa e função do músculo esquelético. No entanto, não está claro se o aumento da massa muscular esquelética está associado à sinalização através da mesma via IGF-1-irisina.


Irisina e ácido ursólico


Em um estudo conduzido com 30 indivíduos suplementados com um fitoterápico padronizado (Clock®) composto de Rosmarinus officinalis, Hemerocallis fulva e ácido ursólico mostrou um aumento de 23% na produção de irisina circulante quando utilizada a dose de 1.000mg / dia.


Outro estudo, demonstrou que ácido ursólico, associado ao exercício físico, apresentou um declínio no percentual de gordura corporal, aumento nos níveis de IGF-1 e irisina e aumento na força muscular, sugerindo que o ácido ursólico pode representar uma melhor estratégia para aumentar a força do músculo esquelético por meio de uma melhora no IGF-1 plasmático e na irisina.


Referências bibliográficas

BANG, Hyun Seok et al. Ursolic Acid-Induced Elevation of Serum Irisin Augments Muscle Strength During Resistance Training in Men. The Korean Journal Of Physiology & Pharmacology, [S.L.], v. 18, n. 5, p. 441, 2014. The Korean Physiological Society and The Korean Society of Pharmacology. http://dx.doi.org/10.4196/kjpp.2014.18.5.441.


KUNKEL, Steven D. et al. Ursolic Acid Increases Skeletal Muscle and Brown Fat and Decreases Diet-Induced Obesity, Glucose Intolerance and Fatty Liver Disease. Plos One, [S.L.], v. 7, n. 6, p. 332, 20 jun. 2012. Public Library of Science (PLoS). http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0039332.


BLOOMER, Richard J et al. Impact of the Dietary Supplement CLOCK® on BDNF and Other Biochemical Measures Related to Cognitive Function and Health in Men and Women. Alternative, Complementary & Integrative Medicine, [S.L.], v. 3, n. 3, p. 1-7, 18 out. 2017. Herald Scholarly Open Access. http://dx.doi.org/10.24966/acim-7562/100034.

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