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Endometriose e Nutrição

Atualizado: 7 de dez. de 2022

A endometriose é uma doença na qual o tecido que reveste o interior do útero, chamado de endométrio, cresce fora do útero. Essa formação de tecido ectópico normalmente ocorre ainda na região pélvica, porém fora do útero, incluindo os ovários, trompas, intestino, no reto e na bexiga.



Naturalmente todo mês o endométrio fica mais espesso, na expectativa de que um óvulo fecundado se implante nele. Quando isso não ocorre, o endométrio descama, sangra e é expelido na menstruação. Uma das mais prováveis causas da endometriose é quando parte do fluxo da menstruação vai para o sentido oposto, em direção as trompas e cavidade endometrial, deixando partes de endométrio fora do útero, causando lesões.

Ainda assim, a endometriose é uma doença comum, que acomete aproximadamente 1 em cada 6 mulheres em idade fértil. E estudos mostram que a prevalência desse problema é maior se existir outros casos na família, sugerindo influência genética.


Podem ocorrer também, alterações no sistema imune, que vão gerar reações inflamatórias exageradas, causando fibroses, lesões e dores. O principal sintoma da endometriose é a dor pélvica, que ocorre durante e fora do período menstrual.

Não existe cura para essa condição, mas pode-se tratar com cuidados diários. Esses cuidados incluem boa alimentação, estilo de vida saudável e prática de exercícios físicos. Um estilo de vida inadequado pode influenciar na progressão dessa doença, aumentar o risco de desenvolvê-la e aumentar as dores pélvicas.


Estudos mostram que é necessário evitar uma alimentação rica em gordura trans, carne vermelha, glúten, alimentos com alto teor de FODMAP e alimentos que estimulam a inflamação como os refinados, industrializados e bebidas alcoólicas.

Para combater o estado inflamatório e diminuir as dores causadas pela endometriose, recomenda-se uma dieta rica em fibras, alimentos antioxidantes, alimentos ricos em ferro e alimentos ricos em gordura poli e monoinsaturada.


Além disso, alguns estudos feitos em relação a suplementação de substâncias mostram que, a suplementação com Zinco e vitaminas E, A e C pode diminuir as dores e o estado inflamatório e aumentar as concentrações de compostos antioxidantes. A curcumina também é benéfica, já que é capaz de diminuir as células endometriais através da redução da produção de estradiol.


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