Sabe-se que dentre os produtos da abelha, o própolis é o que tem maior poder antioxidante devido ao seu alto teor de compostos fenólicos quando comparado com o pólen da abelha e a geleia real.
O própolis apresenta diversas propriedades bioativas, dentre elas destacam-se a ação antiviral, anti-inflamatória, antioxidante e antiparasitária. Apesar de demonstradas algumas atividades imunomoduladoras do própolis como ativação de macrófagos e aumento das respostas imunes humoral e celular, muitos destes mecanismos de ação são desconhecidos.
Estudos mostram que os polifenóis presentes no própolis agem como probióticos pois são metabolizados de forma seletiva pela microbiota intestinal, inibindo a proliferação de bactérias patogênicas.
Atualmente, a utilização de própolis como uma substância imunomoduladora tem sido considerada uma alternativa para a prevenção e cura de diversas enfermidades. A imunomodulação exercida pelo própolis ocorre de forma contraditória, às vezes sendo descrita como estimulante, e outras vezes como inibidor de determinados eventos imunológicos. Provavelmente, estes efeitos antagônicos devem-se, dentre outros fatores, à complexidade química do própolis. Isso porque, estudos dizem que comparar amostras de própolis de origens geográficas distintas é o mesmo que comparar extratos de duas plantas que pertencem a famílias diferentes, tal a sua variabilidade química e, consequentemente, suas propriedades farmacológicas.
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